O zumbido é qualquer som percebido pelo indivíduo sem a existência de uma estimulação acústica externa e pode ser identificado nos ouvidos ou na cabeça.
Trata-se de sintoma (e não de doença) que pode apresentar inúmeras causas.
As causas do zumbido nem sempre são puramente otológicas.
Na verdade, sua origem e fatores de risco podem ser influenciados por fatores neurológicos, metabólicos, farmacológicos, cardiovasculares, hormonais, hematológicos, vestibulares, digestivos, do trato respiratório superior, psíquicos, genéticos, odontológicos, musculoesqueléticos e até mesmo por traumas físicos ou deficiência de vitaminas.
Além disso, mais de um fator de risco pode ser encontrado no mesmo indivíduo.
Acredita-se que em torno de 96% dos indivíduos com zumbido apresentem algum grau de perda auditiva e esta seja a sua principal causa.
Zumbido tem cura? Infelizmente, não para todos os casos. Depende da causa, e elas são extremamente variáveis. O médico mais indicado para tratar o zumbido é o otorrinolaringologista. Quanto mais rapidamente for iniciado o tratamento, maiores as chances de reverter o sintoma. Para alguns pacientes, a abordagem multiprofissional é indispensável. O fisioterapeuta poderá ajudar nos casos de zumbido que tenham origens musculoesqueléticas (somatossensoriais) ou emocionais.
O zumbido somatossensorial ou somático é definido como o zumbido provocado ou modulado pela via somatossensorial, que está relacionada às sensações de tato, temperatura, propriocepção ou dor. Na literatura científica, a atenção maior está voltada para a associação do zumbido com as disfunções musculoesqueléticas das regiões de cabeça, pescoço e cintura escapular e com as modulações do zumbido por testes somáticos.
Procure-nos caso apresente:
Queixa de dor nas regiões cervical (pescoço), ombros, face e/ou cabeça;
Tensão ou rigidez nas regiões cervical, ombros e face;
Limitações na movimentação cervical e articulação temporomandibular (ATM);
Surgimento ou piora do zumbido após lesão ou manipulação incorreta da cervical, a exemplo de massagens;
Piora do zumbido com o aumento de dores ou tensões musculares;
Aumento ou diminuição da intensidade do zumbido durante movimentos cervicais (flexão, extensão, rotação e inclinação) e mandibulares (abertura, fechamento, protrusão, lateralização);
Aumento ou diminuição da intensidade do zumbido após mudança de posição da cabeça e/ou da cervical (por exemplo, ao trocar de travesseiro, após um cochilo no sofá, má postura ou alongamentos);
Bruxismo (ranger dos dentes) ou apertamento dentário;
Zumbido com ritmo (mioclonia): estalos, cliques, batidas de asa de borboleta, dedo digitando no teclado, etc;
Ansiedade, stress, síndrome do pânico e depressão.
O zumbido pode melhorar com a fisioterapia? Quantas sessões seriam necessárias?
Sim, o zumbido pode melhorar ou até mesmo desaparecer com o tratamento fisioterapêutico. Geralmente são indicadas 10 sessões iniciais, realizadas 1 vez por semana com 50 minutos de duração cada. Em seguida, o paciente é reavaliado e verifica-se a necessidade ou não de continuidade do tratamento.
Quais técnicas fisioterápicas são utilizadas para o tratamento do zumbido?
As técnicas utilizadas variam de acordo com o histórico (anamnese) e a avaliação física de cada paciente. O mais importante é que a avaliação seja realizada por um fisioterapeuta especializado em zumbido.
Benefícios da Fisioterapia para Zumbido no Ouvido:
Redução dos Sintomas: Muitos pacientes relatam uma diminuição significativa na intensidade do zumbido no ouvido após algumas sessões de fisioterapia.
Melhora da Qualidade de Vida: A redução do zumbido no ouvido pode melhorar a qualidade de vida, reduzindo a interferência nos aspectos diários e no sono.
Abordagem Não-Invasiva: A fisioterapia oferece uma abordagem não-invasiva e sem medicamentos para o manejo do zumbido no ouvido.
O zumbido no ouvido pode ser uma condição desafiadora e frustrante, mas existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas. A fisioterapia está se destacando como uma solução eficaz, especialmente para aqueles com disfunções musculoesqueléticas associadas ao zumbido no ouvido. Se você sofre de zumbido no ouvido, considere seriamente uma avaliação com um fisioterapeuta especializado pode ser um passo importante para encontrar alívio e melhorar sua qualidade de vida. É por isso que nada dispensa a necessidade do diagnóstico profissional. Apenas uma pessoa especializada poderá entender o que está causando o zumbido e sugerir o melhor caminho.
Você está sofrendo com zumbido, apito, chiado, escape de ar, grilo, cigarra, sirene, cachoeira, motor, panela de pressão, dentre outros sons no seu ouvido. Saiba que existe tratamento! E a fisioterapia tem muitos recursos que podem te ajudar nesse sentido. Quanto mais rapidamente for iniciado o tratamento, maiores as chances de reverter o sintoma. Para alguns pacientes a abordagem multiprofissional é indispensável. O fisioterapeuta seria um dos profissionais indicados nas queixas de zumbido que tenha uma causa somática ou somatossensorial. O tratamento do zumbido através da fisioterapia varia de acordo com a avaliação, anamnese e histórico do paciente para assim decidir a melhor técnica a ser realizada, dentre elas temos as terapias manuais, exercícios, eletroterapia, agulhamento a seco, procedimentos de relaxamento e orientações de exercícios em casa.
É importante saber que o tratamento pode melhorar muito a qualidade de vida do paciente, diminuindo assim o seu desconforto ou até mesmo eliminando-o de vez. Todos os nossos tratamentos oferecidos são baseados em evidências científicas para obter um melhor resultado.
A acessibilidade em nossa clínica é de muita importância, pois garante o acesso de todas as pessoas aos nossos serviços de Saúde. O foco é proporcionar o direito de ir e vir para todos e assim a igualdade de acesso, que é fundamental para cumprir dois princípios constitucionais indispensáveis: o direito à cidadania e à dignidade da pessoa humana.
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Obs: Imagens meramente ilustrativas.