Cefaleia tensional afeta cerca de 13% da população, principalmente mulheres até 40 anos. Dor de cabeça deste tipo, é aquela causada pela tensão muscular dos músculos dos ombros, da cervical e da face. A cefaleia tensional é muito comum nos dias atuais, principalmente nos grandes centros, porque uma das principais causas é o estresse. Outra possível causa é a postura errada assumida no dia a dia. Com isso a incidência de cefaleia tensional está aumentando cada vez mais.
Existem dois tipos de cefaleia tensional, a esporádica e a crônica. A cefaleia esporádica é aquela que a pessoa sente uma dor de cabeça tensional de duas a cinco vezes por mês. A cefaleia crônica é aquela que a pessoa sente praticamente todos os dias, é uma dor de cabeça que não melhora. Portanto a abordagem acaba sendo diferente para esses dois tipos de cefaleia. Por este motivo não é recomendado exercício físico para os dois tipos de paciente.
As pessoas que sentem cefaleia esporádica, por causa de algum estresse ou algo do gênero, são recomendados exercícios físicos de maneira regular. No entanto não é qualquer atividade que pode ser feita, é preciso saber o que o seu corpo está adaptado e o que ele irá aguentar. O que mais é recomendado para pacientes sedentário é o Pilates ou uma musculação orientada e entre outros.
Nos casos de pacientes com cefaleia crônica, que sente dor todos os dias, é primeiro necessário iniciar um tratamento para diminuição da dor. A fisioterapia na cefaleia tensional tem como função principal de liberar os músculos ou seja, relaxar toda a musculatura que está tensa. Depois do relaxamento, é preciso começar a fortalecer a região para o paciente parar de sobrecarregar a musculatura envolvida.
Uma das formas de minimizar a dor é controlar o estresse por meio da respiração, porque ele age no nosso sistema nervoso central diminuindo o estresse que causa a cefaleia tensional. Então o exercício físico é recomendado para todos os pacientes que sentem dor. Mas se for indicado no período errado pode fazer com que piore.
Dependendo da situação, é possível que o paciente sinta uma leve piora no início das atividades físicas. Porque pode ser tanto uma dor muscular quanto uma dor que ele não está acostumado a sentir, a dor do exercício. É preciso manter a frequência das atividades, pois ele começará a sentir uma melhora após cerca de duas semanas do início. Qualquer paciente que sente dor, antes de começar a praticar exercícios, precisa passar por uma avaliação de um especialista.
Se você sofre de cefaleia tensional e já iniciou um tratamento com medicamento mas não sente melhora, é recomendado que você procure um fisioterapeuta especialista em dor para que te avalie. Dependendo da avaliação, iniciar um processo de reabilitação ou indicar a melhor atividade física para o seu tratamento. Nos casos de dores crônicas só o medicamento não irá resolver o problema.
A prática dos exercícios precisa ser orientada para cada caso. A recomendação dos exercícios vai depender da avaliação de cada paciente, sendo individualizada. Na avaliação da fisioterapia além de avaliar a postura, os pontos onde causam dor no paciente, a questão do sono, tensão muscular etc. A partir disso será fechado o diagnóstico fisioterapêutico e define as estratégias de reabilitação do paciente. Destacamos importância do exercício físico no tratamento da cefaleia tensional, porém é importante ressaltarmos que ele é recomendado para todas as idades, não somente para o tratamento da dor, mas também para prevenção de qualquer tipo de dor muscular, qualquer outro tipo de dor e também para outras doenças.
Então, exercício físico emerge como uma estratégia eficaz e acessível para aliviar os sintomas da cefaleia tensional. Sua prática regular não apenas contribui para o alívio imediato da dor, mas também oferece uma abordagem para melhorar o bem-estar geral, proporcionando benefícios duradouros na gestão dessa condição tão comum. Investir tempo e esforço em atividades físicas não é apenas uma medida preventiva, mas uma escolha consciente em direção a uma vida mais saudável e equilibrada.
É muito comum na cefaleia tensional que os pacientes apresentem a musculatura de todo o ombro a cintura escapular. É avaliado toda essa musculatura e verificado o padrão de radiação, se há presença de pontos gatilhos e se eles estão irradiando para a cabeça (dor miofascial). A partir dessa avaliação é muito comum que os pacientes apresente pontos gatilhos na região dos ombros e da cervical. O tratamento é fazer a liberação desses pontos e dessa musculatura. Mas o relaxamento muscular não envolve somente a liberação miofascial realizado pelo fisioterapeuta...
Temos que descobrir o que está estressando e deixando a musculatura desses pacientes contraída. Na avaliação da fisioterapia, além de avaliar a postura, nós vamos investigar também os fatores estressores, ou seja, os pontos que causam dor no paciente no dia a dia; a questão da qualidade do sono; a postura que o paciente assume enquanto dorme, o travesseiro e o colchão que usa.
Vamos analisar a tensão muscular, que é por meio da palpação, então procuramos pontos-gatilho e a partir dessa anamnese, dessa avaliação postural, vamos também avaliar a força muscular para a questão da mobilidade, como que está a mobilidade do pescoço, dos ombros.
E a partir disso, fechamos o diagnóstico fisioterapêutico e definimos as estratégias de reabilitação do paciente. Então, é muito comum, na cefaleia tensional, nós avaliarmos todos os músculos da cintura escapular e verificarmos o padrão de radiação, se tem presença de pontos-gatilho e se eles realmente estão irradiando para a cabeça.
Com essa avaliação é muito comum os pacientes com cefaleia tensional, vamos dizer quase 100% desses pacientes, apresentarem pontos-gatilho na musculatura de ombro, de cervical, e o tratamento que se segue é fazer a liberação desses pontos e dessa musculatura.
Não espere a dor se tornar muito frequente para buscar atendimento médico. Procure um especialista e evite a automedicação.
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